“Se alguma vez sou coerente, é apenas como incoerência saída da incoerência.”
Ele a beijaria? Era em tudo o que a Mariana pensava com seus corpos tão próximos um do outro. Ela queria. Estava esperando por isso. Mesmo que estivesse lutando tão fortemente contra essa vontade, tentando se convencer de que as borboletas dançantes em seu estômago não existiam.Scott conseguia ver tudo isso tão facilmente que o irritava. Inclinou seu rosto para que seus lábios ficassem na mesma altura.
“Não vai me empurrar? Não vai me bater?” Scott sussurrava, próximo demais, provocando-a com a sua típica arrogância.
Mariana recorreu aos seus lábios com urgência.
Ele não teve tempo para se surpreender.
Não conseguiam parar. Mal havia fôlego. Eles podiam sentir as batidas de seus corações martelando contra o peito um do outro. E não podia ter nada pelo que esperassem tanto quanto aquele momento. Nada que pudesse ser mais perfeito do que aquele gosto.
Um som irritante que a Mariana conhecia muito bem surgiu da sua camisa; era seu celular.
“Ela não atende... Será que eles acabaram indo parar na Direção ou na sala da Elenir outra vez?” Sally especulava impaciente.
“Talvez ela nem esteja com o celular. Ela odeia ter que carregá-lo por todo canto.” Yasmin.
“Vou ver se a encontro na Direção. Vocês dois podem ver na Elenir?” Sally.
Mais tarde a Sally encontrou a Mariana em seu quarto.
Já era noite e eu estava vendo a Yasmin dando suas últimas braçadas na piscina do colégio. Seu celular, que estava comigo, tocou.
“Yasmin, seu celular. É a sua mãe...” gritei, esperando que ela ouvisse.
“O que foi?” perguntou se aproximando da beira da piscina, “É o meu celular tocando?”
“É a sua mãe.”
“Ah... Só falta meia volta. Depois eu retorno. Deve ser pra me lembrar que esse final de semana vou passar com ela. Se o som te incomodar, pode desligar.”
Entristecia-me o relacionamento da Yasmin e sua mãe. Não parecia a maneira como mãe e filha deveriam se tratar. Eu sabia pouco sobre o que as levou a agirem assim uma com a outra, Yasmin não falava sobre isso, só conhecia o que a Sally tagarelou uma vez ou outra há tempos atrás. Queria poder ajudar, mas não me sentia no direito.
O celular já havia parado de tocar quando a Yasmin se aproximou de mim, terminando de vestir seu roupão.
“Ainda temos tempo para comermos alguma coisa juntos. Só preciso me trocar primeiro. Prometo não demorar. Me espera aqui mesmo?” pergunto, enquanto pegava a sua bolsa.
“Não quer falar com a sua mãe primeiro?”
Ela me olhou, não esperando que eu fosse insistir com esse assunto “Depois que eu me trocar. No caminho para o refeitório.” disse com pouca vontade.
Durante o caminho, devolvi seu celular.
“Ah... Já tinha me esquecido...”
Suspirei, “Yasmin, talvez você não devesse mesmo ligar. Sinto como se estivesse te forçando e não quero. Deixa isso pra lá. Desculpa ter me intrometido.”
Ela levou um tempo para me dar uma resposta, “Não. Tudo bem. Estou sendo infantil.” e discou.
O que ela ouviu do outro lado da linha criou uma expressão de terror em seus olhos e me deixou aflito.
“Não. Eu vou... Não precisa. Derick me leva. Vai ser mais rápido.”
Desligou e parecia em choque encarando o celular, com os lábios entreabertos.
Coloquei-me a sua frente, desci minhas mãos pelos seus ombros até as suas mãos, “Yasmin...”, tentei chamar a sua atenção. A sua cabeça ainda um pouco abaixada. Peguei o celular de sua mão e o guardei em meu bolso, com a outra mão puxei suavemente o seu queixo para cima. Lágrimas começavam a cair. Puxei-a para perto de mim, abraçando-a.
“Yasmin, meu amor... O que aconteceu? Está me assustando.” disse, tentando não chorar. Vê-la naquele estado... A sua dor era minha.
“Temos que ir... Meu pai...” seu coração batia com tanta força.
“Pra onde? Pro seu pai?”
Ela se afastou do meu abraço, mas não completamente. Olhou dentro dos meus olhos e respirou fundo, buscando força “Meu pai teve uma parada cardíaca. Já está no hospital a essa altura. Mas... A Sandra está assustada. Não sabe se...”
“Calma, amor... Ele está sob os cuidados de médicos, vai ficar tudo bem.”
“Você não entende, Derick. A Sandra estava chorando. Ela nunca chora.”
Tentei abraçá-la novamente, mas não me deixou.
“Ela já falou com a Direção. Só temos que avisar que estamos indo... Claro, se você quiser ir também. Nem te perguntei... Desculpe.”
“Não, amor. É claro que vou. Posso ir dirigindo o seu carro...”
Ela assentiu.
O silêncio nos fez companhia durante toda a trajetória para o hospital que ficava em Primavera. Três horas de viagem. Normalmente, aquele silêncio não teria me incomodado, mas, devido às circunstâncias, tornou-se insuportável.
“Vocês são familiares? O horário de visitas já foi encerrado.” uma jovem na recepção nos informou.
“Ela é filha do Sr. Campbell.”
“Ah! Bem, nesse caso vou chamar uma enfermeira para acompanhá-la até a sala. O senhor espere aqui por um instante, por favor. A Sra. Campbell me avisou sobre a chegada de vocês.”
Em poucos instantes uma enfermeira apareceu pedindo que a Yasmin a seguisse.
“O senhor é o Derick, certo?” a moça que nos atendeu na recepção perguntou.
“Sente-se, por favor. A Sra. Campbell já está vindo te receber.”
Seria o nosso primeiro encontro. Nem mesmo quando criança havia a visto alguma vez. Yasmin nunca me deixava acompanhá-la ao visitar seus pais. Eu não tinha ideia de como a sua mãe pareceria. Imaginava uma pessoa severa quando uma mulher alta, magra e muito bem vestida apareceu na minha frente abrindo um breve sorriso.
Seus traços me lembravam a Yasmin. Era a sua mãe. Imaginei que fosse encontrar feições cansadas e abatidas, mas ela parecia apenas... Calma.
“Então você é o Derick...”
Deixou seu sorriso se alargar e sentou-se ao meu lado.
“Imagino que deseja ver a Yasmin amanhã, antes de voltar à Almerin. Lamento que não poderá ver o Vítor hoje, mas já pedi que meus empregados preparassem um quarto de hospedes para você passar essa noite. Yasmin decidiu ficar. Estou indo agora, me acompanha?”
Nem dá pra comemorar este beijo da Mari e do Cott... Mesmo por que além destes dois nunca se acertarem, ainda tem o coração do pai da Min! Espero que fique tudo bem!
ResponderExcluirAmo!
bjosmil! *.*
Se é q depois desse beijo ela não deu um chute nele e saiu correndo... ¬¬'
ResponderExcluirEstava tudo tão bem... isso é hr do pai da Yasmmim ter parada cardíaca? asasuhaushuahsuha [brinks]
Bjoos Suh doida!!!
Legal que eles se beijaram *-*
ResponderExcluirMas coitada da min com o pai mal =S
Espero que ele fique bem...
Beijos
Vc adora isso, né Suellão?! ¬¬"
ResponderExcluirEu já estava com o grito preparado para comemorar o beijo e vc me vem com essa de mandar o pai da Min pro hospital... afffff
Acho que EU vou mandar vc pro hospital por isso... u.u
Vou nem te mandar beijo hj u.u
Tá de castigo até a proxima atuh
Meldels, Derik vai passar a primeira noite na casa da Sogra sem a Min? Tadinho... Eu espero que o pai dela se recupere de tudo '-'
ResponderExcluirE só de sacanagem tb não vou perguntar sobre essa conversa da Mari com a Sally...
Tô nem aí... u_u
Bjks! XD
Sobre o beijo, não tenho nada a dizer além de: 2hehe, .aa. e kill!
ResponderExcluirCara, na hora que ele falou da expressão de terror no rosto da Min eu pensei exatamente que o pai dela tinha infartado.
Espero que ele se recupere logo e que uma provável conversa que aconteça entre o Derick e a sogreti possa fazer com que ela e a Yasmin se aproximem.
Nem tá merecendo beijo, mas mesmo assim vou mandar só porque eu amo você a história...
=*
É o mais preocupante mesmo.
ResponderExcluirMas nem tudo vai ficar bem, Mita. =/
Thanks' =*
-
Ain, Deh, kkkkkkkkkk.
Pois é, estava tudo bem demais. Muahahhauha!
Doida é tu! =*
-
Vih, acho que você foi a única que gostou (claro que eu adoro).
Nem fale...
=*
-
Lu... ashh
Sempre sobra pra mim.
-
Sim, Pah. ><'
Como se a Mari fosse falar disso com a Sally, kkkkkkkk.
Esqueceu quem é a Mari?
Bruxa! =*
-
kkkkkkkkkkkkk, Dindi, mermao!!
Claro, você além de ser do-gueto-é-bruxa.
Não teria tantas esperanças... ><
Acho bom mermo, mermao! Amo-tu-maluca =*